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A escolha é sua: o problema ou a solução?

  • Andréia Figaro Coach
  • 31 de ago. de 2020
  • 3 min de leitura

É fato que todos temos problemas na vida. E não são poucos. Mas você já percebeu que, na maioria das vezes, ficamos muito mais focados no problema do que na maneira como poderemos resolvê-lo?

E você já parou para pensar o quanto às vezes você se culpa achando que seu problema é menor do que o do outro, e que por isto não merece solução? Ter problemas é como sentir dor: não existe dor maior ou menor, porque dor é algo individual e subjetivo. Como diz o ditado popular: cada um sabe o quanto lhe dói o calo. O mesmo acontece com os problemas. Eles dependem do ponto de vista de cada pessoa. E, se por um lado quem está de fora consegue analisar a situação com mais objetividade, por outro o ponto de vista decisivo é o de quem está passando pelo problema. Por isso, quando passamos por um problema, por mais que seja desafiador, o melhor a fazer é tentar enfrentá-lo com racionalidade.

Fazemos escolhas a cada minuto, de acordo com os padrões de comportamentos que conhecemos. É isso que explica nossas respostas automáticas para os acontecimentos. O importante aqui é que escolha você fará: ficará se remoendo por dentro ou irá focar na solução?

Estratégias de ação

Claro que, colocado desta forma, a resposta parece simples. Todos escolheremos focar na solução. Acontece que, na prática, quando estamos imersos em um problema, nem sempre conseguimos agir desta forma naturalmente, porque não existem respostas prontas que possam satisfazer a todos, igualmente

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Uma estratégia que podemos utilizar para amenizar nossas agruras é treinar nosso cérebro a se concentrar no que realmente interessa. Isto significa passar mais rápido pelos problemas, porque ao invés de perder tempo girando em torno deles, você se concentra na resolução e parte para a ação. Enquanto algumas pessoas procuram uma ajuda profissional para resolver questões difíceis, outras nem consideram essa possibilidade.

Como coach, tenho algumas dicas para você treinar o padrão registrado no seu cérebro, para que nos momentos mais críticos você também foque na solução.

· Mesmo para os menores problemas, não reclame, procure a solução. O que você faria, por exemplo, se o pneu do seu carro furasse? Ou se você encontrasse um fio de cabelo na sua comida? Para começar, pense nas soluções possíveis: "Onde fica a borracharia mais próxima?". Ou, "vou embora do restaurante sem comer ou peço para trocarem o prato?".

· Reconheça o que ocorre de bom nas situações que você vive. Exemplo: "Hoje não estou me sentindo bem, então preciso ir para o hospital; por sorte, tenho convênio médico".

· Tenha autopercepção, respeite os seus próprios limites. Não sofra por um problema que ficou no passado ou que pode ser que surja ou não. Você não controla tudo na vida.

· Dê menos força para o problema e seja generosa(o) com você mesma(o). Sempre haverá pessoas com problemas maiores que o seu. Seu problema tem o exato poder que você dá a ele.

· Tenha alguma ação sobre os problemas que surgiram. Assim, você vai perceber que, muitas vezes, eles não têm a metade da força que você pensava que eles tivessem.

Quando nos convencemos de que estamos nesta vida para aprender com todas as situações que acontecem, começamos a ter uma posição diferente perante os problemas que surgem.

Tudo é uma questão de escolha. Existem caminhos que nos levam a sofrer menos; só não existe caminho para não sofrer. Diante dos problemas, aguçar a criatividade pode deixar a vida mais leve. Como disse um autor desconhecido: "Viver é não esperar a tempestade passar... é aprender como dançar na chuva".

E aí, vamos treinar seu cérebro para tomar suas decisões?

 
 
 

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