Autoconhecimento e autocuidado na saúde mental materna

Você certamente já ouviu que “ser mãe é padecer no Paraíso”, não é? Mas não te parece injusto que seja assim? Que algumas mulheres tenham que carregar a maternidade como um fardo e, ainda por cima, sozinhas? Quantas mulheres têm a coragem de exprimir o quanto pode ser difícil a vida de mãe, ainda mais se essa vida for dividida com os cuidados da casa e com a vida profissional? Não é à toa que tantas tenham dificuldade em preservar sua saúde mental e emocional durante a maternidade.

Dados recentes do Ministério da Saúde indicam que cerca de 25% das mulheres têm depressão pós-parto. Mas, infelizmente, admitir que está emocionalmente debilitada e exausta, e arriscar-se a ser julgada como se fosse uma mãe relaxada ou que se queixa sem motivo (afinal, você tem o papel mais importante e maravilhoso do mundo, não é? Então, por que sofreria?), é muito difícil para a maioria das mulheres-mães.

Muitas mulheres, quando recorrem ao processo de coaching, chegam até mim se queixando que estão sobrecarregadas e, ao mesmo tempo, se sentindo culpadas por não serem as mães que acham que deveriam ser. Elas carregam a imagem de supermãe ou da Mulher Maravilha, capazes de serem perfeitas em absolutamente tudo: são mães perfeitas, donas de casa perfeitas, profissionais perfeitas. Mas a verdade é que todos nós sabemos que, quando se trata do ser humano, não existe perfeição. Então, por que se cobrar tanto?

O primeiro passo para preservar a saúde mental e emocional dessa mulher multitarefas é questionando-a sobre qual imagem ela tem de si mesma e fazê-la perceber se esse é ou não o seu reflexo verdadeiro. As duas palavrinhas-chaves, como eu sempre ressalto, são “autoconhecimento” e “autocuidado”. A partir daí, é possível trabalhar no sentido de tornar essa mulher mais flexível diante das novas situações e necessidades que aparecerão em sua vida, tanto como mãe, dona de casa, esposa, quanto como profissional.

Você é o espelho dos seus filhos

Conciliar tantos papéis com mais leveza e resiliência é fundamental para que a mulher se mantenha saudável emocionalmente e, assim, seja capaz de educar seus filhos de forma que esses comportamentos os influenciem positivamente.

Há algum tempo eu citei o exemplo de uma ex-coachee, que me procurou muito aflita porque não estava mais conseguindo conciliar o trabalho em home-office com os cuidados com os filhos. Para ela, as técnicas de autoconhecimento ensinadas durante o processo de coaching permitiram que ela tivesse um novo olhar sobre a carreira, e que mudasse várias atitudes na sua rotina. Com isso, ela passou a transmitir mais tranquilidade para as crianças, que passaram a ficar mais tranquilas também e a se organizarem melhor. Em suas próprias palavras, ela foi um espelho para seus filhos.

Quer sabe mais sobre como o coaching pode ajudá-la a manter sua saúde mental e emocional e sentir os benefícios disso nos seus próprios filhos? Então, deixe aqui a sua mensagem e vamos conversar!