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Organizando a vida em home office

  • Andréia Figaro Coach
  • 16 de jun. de 2021
  • 3 min de leitura

Hoje eu trago para vocês a história da designer Elaine Rezende, que fez o treinamento comigo, e que, desde o nascimento da filha mais nova, trocou o escritório pelo home office. É inspirador!


“Confesso que, pela primeira vez, parei para escrever sobre como tenho vivido há algum tempo. Um bom tempo, na verdade. O que é novidade para muita gente por conta da pandemia, o trabalho home office, para mim já é uma realidade há 10 anos.

Sou designer programadora visual, tenho 40 anos e atuo na minha área profissional há 22 anos. Como a minha área está dentro da tecnologia, ela me permite trabalhar remotamente.


Quando comecei esse processo do presencial para o home office, a minha filha caçula era bebê; pude amamentar e estar presente o tempo todo com ela. A parte que me fez mais falta foi o contato com o ambiente de trabalho propriamente dito. Me arrumar para sair, estar no escritório com mais pessoas, respirar o ambiente "business" é muito diferente de estar em casa. Meu ambiente de trabalho passou a ser meu escritório doméstico (meu computador/celular) e meu cartão de ponto passou a ser abrir o Skype.

Como tudo era dentro de casa, em dado momento as coisas começaram a se misturar de tal forma que senti necessidade de "separar os ambientes". O que eu mais gostava era "encerrar o expediente" (que no caso era desligar o computador) e, ao mudar de ambiente, "chegar em casa". Sem trânsito.

Isso exigiu muita disciplina. Sempre trabalhei com prazos muito apertados e por ter a "flexibilidade" de horário, porque o computador está sempre ali, aquilo que não conseguia terminar no horário normal de expediente ficava para depois, e então, não raro, eu virava madrugadas resolvendo as demandas do dia e isso começou a prejudicar muito minha saúde.

Estar em casa e no trabalho ao mesmo tempo, olhar a louça na pia e lembrar que está em horário de trabalho, essa cobrança interna de dar conta de tudo, sempre foi muito desgastante. Para as crianças, é abstrato, difícil compreender que a mãe está em casa, mas, na verdade, não está, porque não está disponível para elas naquele momento, naquele horário de trabalho.

Com a pandemia, de repente, todo o mundo externo veio para dentro de casa. O que era rotina só minha, passou a ser de todos aqui. Porém, a casa é pequena, então, improvisar lugares para que as crianças tenham aula, para que o marido também trabalhe exigiu que toda a minha organização fosse refeita. E a sensação de nunca sair do trabalho ficou mais intensa porque todos começaram a sentir isso.


Então fiquei sabendo do treinamento da Andréia. É um processo que está me ajudando a transformar a minha vida, a me organizar novamente, porque, no meio dessa loucura que estamos vivendo, de querer dar conta de tudo, esse cansaço de estar sempre em casa, por meio das técnicas que ela passa, consigo ajustar ainda melhor a rotina, prestando atenção em mim também.


As técnicas de autoconhecimento me surpreenderam. Entender por que faço algumas coisas no automático e entender por que não necessariamente preciso continuar a fazê-las, ter um olhar novo sobre a minha carreira, dar passos para conseguir atingir os objetivos, abrir novas perspectivas. Percebo que as crianças estão mais tranquilas também, porque eu mudei várias atitudes minhas na rotina, e como espelho, elas nas delas também.


Não que tudo esteja perfeito, é um processo. A cada dia percebo um avanço; ter feito o treinamento me trouxe novas perspectivas, outras técnicas de organização, voltei com os meus checklists que havia deixado de lado, as técnicas para aumento de produtividade também me ajudam muito, enfim coisas que eu nunca nem parei pra pensar que poderiam ser diferentes e podem!


Sou muito grata à Andreia por isso. Não exigir tanta perfeição de minha parte e aprender a falar “não” em algumas situações estão sendo parte deste processo.


Ah! Tem mais uma parte muito boa de ser mãe e ‘home-officer’: agora que as crianças entendem um pouco melhor que cada um tem seu espaço, que há o momento de brincarmos, de acompanhá-los na escola e o momento que eu preciso me concentrar nos pedidos, volta e meia encontro ‘bilhetinhos’ carinhosos na minha mesa de trabalho, lembretes rápidos com mensagem de ‘eu te amo’, ‘você é a melhor mãe do mundo’. Isso faz absolutamente tudo valer a pena.”


E você, se reconheceu na história da Elaine e também está precisando reorganizar sua vida em home office? Que tal começar agora mesmo a fazer isto? Mande uma mensagem que eu posso te ajudar!


ree


 
 
 

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